domingo, 23 de outubro de 2011

Na terra do drácula

Não, não estou louca. Não fui à Pensilvânia, Transilvânia ou sei lá qual "ânia", mas passei pela terra do Drácula, em Whitby, na Inglaterra. Bram Stoker escreveu o famoso romance enquanto passava um verão na cidade, então dá para imaginar o orgulhinho que o pessoal de lá tem com esse fato. Além disso, durante o século 19, vários escritores passaram por lá e diz a lenda que a cidade é uma fonte de inspiração para todo mundo que quer escrever alguma coisa de sucesso - peguem seus laptops e embarquem no primeiro avião para lá!

Bom, o dia tava lindo por lá, o sol brilhava, o céu não tinha nenhuma nuvem. Para completar, a brisa soprava e as gaivotas cagavam em nossas cabeças, ou seja, um típico final de semana na praia. Para tanto, nada melhor que o visual apropriado: galochas, meia-calça de lã, jeans, malhinha de algodão pra esquentar, casacão de lã tricotado pela mamãe e cachecol. Sim, meu povo do Brasil varonil! Aprendam que por aqui, sol não quer dizer calor. Sol não quer dizer shortinho e havaianas. Sol não quer dizer a tarde esticada na areia torrando igual um camarão. Sol quer dizer, apenas, que o vento não estará tão gelado como sempre é.


Pois dito isso, vamos ao que interessa. Whitby é um daqueles lugares que você não pensa em ir  se estiver fazendo uma viagem como turista. É meio longe, não tem ônibus direto e a cidade é pequeninha. Mas uma graça. Como o dia estava ensolarado o clima era bem "verão:, as pessoas tomando sorvete, as crianças todas sujas e barulhentas, os cachorros correndo atrás das gaivotas, os barquinhos de passeio e os iates chiquérremos navegando pela baía e os turistas ávidos por consumir tudo.  

A primeira parada foi na Whitby Abbey, umas ruínas de uma igreja que começou a ser construída no ano 200 d.c. E posso falar: eu adoro esse tipo de lugar. Primeiro porque a paisagem era fantástica, a Abadia fica no topo de um morro com vista para o mar e, em segundo, porque lá é um silêncio total. Não tem grupos de turistas gritando, não tem música nem barraquinhas de quinquilharia. É só o vento. O sol. As sombras. Você. Seus pensamentos. E, claro, os "clics" das Nikons, Canons e Sonys ao redor.









Da Abadia para o centro há duas opções: ou você pega um ônibus ou caminha. Eu escolhi a segunda opção porque o caminho era tão charmosinho que não pude resistir: uma portinha de maneira e uma trilha de terra ao redor do morro, passando pela encosta florida e por algumas vielas que, ao final, dão ali, bem no porto da cidade.

"Depois de toda andança, nada melhor que encher a pança", como eu sempre digo com toda minha finésse europeia. Ali no porto tem váários restaurantes com o tradicional Fish and Chips que, na verdade, eu não consigo nem ver mais. Se você também está assim, boa opção é passar em uma sanduicheria que tem ali na Church´s Street (que é a ruazinha que se chega ao porto pelo caminho de terra), à direita. Esqueci o nome e não consegui achar novamente, mas é um lugar muito lindinho, com uma decoração que parece uma casinha de boneca. O bom é que é tudo fresquinho, feito na hora, com pão quentinho e bem barato.

Como o dia voa e já estava quase na hora de voltarmos ao ônibus, só tínhamos tempo para mais uma visita. Decidimos ir à praia e dar uma volta pelo pier. Para isso, basta atravessar a ponte que divide a Cidade Nova com a Cidade Velha e se divertir. O local tem aquele clima de praia que vemos nos filminhos norteamericanos (ai, a gramática novamente!): parque de diversões, barraquinhas de bugigangas, de sorvetes, waffles, muita, muita, muita gente andando de um lado para o outro. Mais eis que quando a gente chega no "córgo" e dá uma olhada para aquela imensidão azul convidando a gente pra pular dentro dele, é que percebemos que todo sandu[iche comido às pressas e o empurra-empurra na cidade valeu à pena.
Whitby Abbey lá no alto do penhasco



Felizinha, felizinha na praia ensolarada

Na volta para Leeds, mais uma parada estratégica: a estação de Hogsmeade, aquela mesma que aparece nos filmes do Harry Potter. No final de semana em questão o local foi palco de encenações dos anoss 1940 e tudo o que a ele correspondia: artefatos de guerra, atores representando cenas de guerra, outros fazendo pose vestidos à caráter. O triste foi que o local estava tão cheio, ams tão cheio que não deu para perceber, de verdade, a estação de Hogsmeade. Sabe quando você não consegue ligar uma coisa a outra? Mas é claro que fotinhas nós batemos á vontade, porque quem sabe quando será o próximo trem para Hogwarts?!

Ficou triste também?







bjs
ótima semana a todos!

3 comentários:

  1. Oi Alyssa, gostaria de elogiar a proposta do teu blog. Gostaria também de fazer algumas perguntinhas práticas sobre a tua experiência, já que sou da área e me interessou bastante o programa. Se puder deixa um e-mail de contato também! Boa sorte em sua jornada!

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  2. Querido anônimo, que bom que gostou do blog, volte sempre!
    semana que vem teremos novíssimas aventuras por aqui.. rsrsrs
    bom, meu email para contato é o alyssamhopp@gmail.com
    no mais, o programa é muito bom mesmo, estou adorando! e pode fazer as perguntinhas :)

    volte sempre

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  3. Muito obrigada, Alyssa. :)

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