sábado, 8 de outubro de 2011

A primeira lavagem de roupa a gente nunca esquece


Essa semana foi dia da primeira visita a uma lavanderia europeia. E isso a gente nunca esquece. Porque as trapalhadas acontecem quando menos se espera. Se você está prestes a passar pela experiência, aí vai uma dica: quebre o cofrinho. Sim, leve todas as moedas que tiver, esvazie os bolsos, as bolsas, as gavetas.  Não esqueça o seu sabão em pó e amaciante. E um relógio. E um alarme. E paciência.
Para começar, eu não sabia abrir a porta da lavanderia. Sim, uma simples porta! Como uma porta, fiquei uns dois minutos empurrando e puxando a bendita coisa de um lado para o outro. Dois caras que estavam fumando em um local próximo me olhavam e riam. E lá estava eu, de moletom, bota, com uma cesta de roupa suja, muitas moedas jogadas em cima da pilha de roupa, uma caixa de Ariel e um litro de amaciante, tudo isso em uma mão, porque na outra, além de brigar com a porta, ainda tinha que segurar o celular e a chave o apartamento. No final, caiu tudo no chão. Isso! E lá fui eu, catar todas as moedinhas perdidas. A essa altura acho que o pessoal ficou com pena de mim. Um deles, então, parou do meu lado e apontou um aviso na parede ao lado, que mostrava que a entrada era por outra porta!

Agora, no lugar certo, com a porta destrancada, sabendo para onde empurrar e equilibrando minha montanha de coisas, entrei. E avistei meu desafio. Devo afirmar que depois de ler as instruções atentamente o processo foi até fácil: sabão em pó na máquina, amaciante no potinho, roupas separadas, moedinhas no buraco, selecionar programação e esperar. O negócio é ter paciência com toda a parafernalha. Primeiro é preciso lavar separadamente as roupas pretas, coloridas, brancas e delicadas, ou seja, cada pilha em uma máquina diferente, o que significa cobrança quádrupla, depois, para secar, é a mesma coisa. O relógio é outro problema, no meu caso, como a lavanderia é no térreo do meu prédio, basta colocar o alarme para despertar juntamente com o tempo programado da máquina, contudo, outra opção é colocar a leitura em dia.
Contudo, como desgraça pouca é bobagem por aqui, atrasei uns cinco minutos para pegar minhas trouxas e adivinhem só: uma blusa minha desapareceu. Não dá pra dar bobeira. Além disso, estou com a impressão de que uma encolheu – acabei descobrindo que é bem comum isso acontecer, porque as roupas brasileiras não são feitas para suportar esse tipo de lavagem, então, muitas vezes, acabam deformadas ou menores.
Enfim, como desgraça pouca é bobagem (2), vamos aguardar pelos próximos acontecimentos.
Bom final de semana a todos!
Semana que vem tem fotos de Edimburgo!
bjs

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