sábado, 17 de dezembro de 2011

Iê-iê-iê, visita à Liverpool, terra dos Beatles

É gelada e respira Beatles. Tudo gira em torno dos Fab4 em Liverpool, no noroeste da Inglaterra, há apenas 50 minutos de trem de Manchester. Contudo, diferente desta, a cidade de Jhon, Paul, Ringo e George é acolhedora mesmo no inverno. Para começar, a cidade fica logo na pontinha para o mar, o que confere um ar mais receptivo ao local. Não deixe de visitar o Albert docks, há várias lojinhas e museus gratuitos para serem aproveitados. O destaque é o Tate Liverpool e o International Slavery Museum, ambos gratuitos. Caso você dê sorte e o tempo esteja bom e sem muito vento (ah, esse é outro detalhe, venta muito por lá essa época, muito mesmo), aproveite a vista do entardecer com uma volta na roda gigante. A vista para o mar e toda a cidade é perfeita!
No meio do caminho tinham umas docas com uma roda-gigante linda

Albert Docks, vários museus gratuitos e ótimos restaurantes para terminar o dia de caminhada
E é justamente nesse local que ficam duas outras atrações, o The Beatles Story e o The Yellow duckmarine e ambos são, digamos, "interessantes", mas não pelos mesmos motivos. 



O primeiro é uma parada interessante para quem quiser conhecer um pouco mais dos garotos. No local estão expostas a primeira bateria utilizada pelo quarteto, uma guitarra de Paul, roupas de shows, além de vários objetos que fizeram parte da história dos Beatles e que ajudam a contar a história deles, como recortes de jornais, áudio de reportagens de rádios e depoimentos de fãs, do primeiro empresário (que, por má sorte decidiu abandoná-los antes do sucesso estrondoso por acreditar que eles não teriam futuro na música) e até da primeira esposa de Paul. O museu reproduz, ainda, a fachada e o interior do famoso The Cavern, local dos primeiros shows (e que hoje recebe gente como Adele por lá) e da Abbey Road, em Londres. Os pontos altos são dois: a reprodução do famoso Yellow Submarine em tamanho real e uma sala dedicada a Jhon e "imagine", emocionante. 


O passeio termina quando a banda se separa e há um anexo com videos, textos e painéis que abordam as carreiras seguidas por cada um. O audioguide está incluso no valor da entrada (não lembro ao certo mas é em torno de 8 libras) e o interessante é porque a história é contada por quem realmente conviveu com eles e não por um narrador pago para falar pausadamente. Separe umas duas horas para ver tudo com calma e vá com a máquina carregada porque é permitido tirar "as many pictures as you want". 


Reprodução da entrada do The Cavern e o submarino em tamanho real 

Lenon. Único e emocionante

Contudo, como foi dito, a experiência não se resume apenas a coisas boas. Ao se deparar com dezenas de panfletos turísticos você provavelmente verá um com um barco amarelo intitulado The yellow duckmarine (ou o pato amarelo marinho). À primeira vista parece ser uma opção divertida: um passeio por um veículo anfíbio, ou seja, começa pela cidade e termina com uma volta pelas geladas águas e belos cenários das docas. Não se engane, não seja pato como eu. Primeiro porque o veículo é velho e no meio do passeio o medo que dá é que ele afunde e você tenha que sair nadando até a borda pelas congelantes águas de dezembro. Segundo, as informações dadas pelos guias são absolutamente irrelevantes em sua maioria e com algumas piadas dispensáveis. Gente, sabe aquele tipo de gente que aparenta fazer o trabalho por pura obrigação? Assim. 

E amanhã tem mais coisa boa! 
=*


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Ah, e na comunidade do facebook tem fotos inéditas. Basta "curtir" para ter acesso a todas as imagens! 

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