Bem, já que realmente não teve jeito de mudar a data de permissão do meu visto, vou ter que me virar nos trinta e chegar lá em cima, melhor dizendo... na manhã (!) da aula inaugural das turmas de pós-graduação. Como farei com as inscrições das matérias, as informações sobre o método de estudos da universidade e otras cositas são questões mais abstratas que todos os mistérios existentes entre o céu e a Terra. Mas, assim que aportar por lá, e descobrir uma solução para essas indagações, fofoco por aqui.
Bom, depois do desabafo ainda frustrado, vamos ao que interessa hoje: conhecer a tal de Leeds. Confesso que escolhi essa primeira parada por motivos turísticos. Estive na Inglaterra apenas uma vez e, como a linha de pesquisa do primeiro semestre do mestrado é a mesma não importa qual das seis universidades consorciadas o candidato escolhesse, me inscrevi para o Reino Unido porque era a chance de passar pela Escócia, País de Gales e todas as cidades históricas inglesas de maneira calma. Então decidi me isolar nesta ilha nos próximos 180 dias.
Nunca fui à Leeds e, na verdade, nunca tinha neeeem ouvido falar (coisa bem típica de turista que só quer saber dos grandes centros urbanos europeus quando tem a chance de embarcar rumo ao velho continente), mas confesso que estou bem empolgada com as informações compiladas internet a fora. Bom, a cidade fica a quase 300km ao norte de Londres e tem quase 500 mil habitantes, se classificando como a 3ª maior da Inglaterra. Um pouco de cultura inútil: A Mel B (ex-spice girl) e o ator Mattew Lewis (que interpreta o Neville Longbottom nos filmes da série Harry Potter) são de lá. Vai que a gente não se esbarra por um pub?!
Fundada em torno de um povoado rural ainda em 1207, história é o que não falta por lá. E, como diz meu pai, “ela adora passear pra ver coisa velha”. Então, já deu para perceber que será um prato cheio para eu me deliciar com arquitetura, história, museus e monumentos! Em relação à Leeds Metropolitan University (onde será meu curso), são mais de 52 mil alunos ao todo. E o programa internacional foi eleito o melhor da Inglaterra.
A cidade é repleta do típico (e charmoso) cntraste europeu do antigo x novo. O antigo correios (erguido na era vitoriana, ou seja, lá pelos idos de 1800) hoje abriga um restaurante e um hotel de luxo com 23 apartamentos exclusivos.
Como prova do contraste, o centro da cidade abriga o Bridgewater Place, um dos maiores edifícios por lá, que funciona tanto como escritório, como residencial. Olha ai embaixo que belezura de cenário inspirador!
E você, já esteve por lá? Tem alguma sugestão de restaurante, pub, museu, ou qualquer outro bom programa? Me conta!
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