sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Se perca em 2012

 

2011 foi um ano de mudanças. E de conquistas. E de se reinventar. 2011 foi o ano de abrir mão de muita coisa consolidada e buscar uma nova perspectiva, foi a vez de jogar (quase) tudo para o alto e arriscar, foi o ano de ter medo e insegurança de que tudo daria certo e se valeria à pena. 2010 foi um mar de revoluções. Se vai dar certo, ainda não sei; mas que valeu...ah, isso valeu! E eu não mudaria nada das perdições desse ano. E é por isso que em 2012 eu desejo que cada um de vocês se reinvente, jogue (quase) tudo para o alto, chute o pau da barraca, busque novos ângulos e reinventem-se. 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A quase-tragédia em Liverpool



Por um instante pensei que este blog fosse terminar inesperadamente. Senti que talvez não pudesse mais estar aqui para compartilharmos as aventuras e viagens pelo continente europeu inóspito e gelado. E tudo por conta dela, aí ao lado. Sim, ela. A protagonista de momentos aterrorizantes. A responsável pela entoação de "segura, na mão de Deus/ seguraaaaaa, na mão de Deus".  

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O Natal em fotos

Sabe aqueles filmes clichês que mostram o natal com pessoas pedindo doações, outras fazendo, outras com dezenas de sacolas de "compras natalinas", outras, ainda, com aqueles casacos de lã com desenho de renas, árvores de natal enormes, cidades cheias de luzes, músicas natalinas em todos os lugares, em todas as horas. É, na Europa é desse jeitinho mesmo. Todos fazem compras de natal, escolhem os guardanapos para a ceia, cantam "bate o sino pequenino" umas trinta vezes ao dia, tudo isso sob um frio de, pelo menos, 0 graus. Como brasileiro acostumado com um natal em uma atmosfera menos gelada e mais familiar temos algumas opções: a primeira é se acostumar com a cantoria, o clima frio e a possibilidade de passar a noite sozinho (porque a data é extremamente familiar e não é comum que nem mesmo amigos sejam convidados para dividir a ceia na mesa de natal) ou embarcar em um primeiro avião rumo ao céu azul, ao calor, à confusão brasileira. E foi isso que eu fiz. 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Museu Mundial em Liverpool


Mais uma ótima opção para a gente não gastar nada e se divertir muito pela Europa! E dessa vez o negócio é forte, é o World Museum, em Liverpool, com entrada totalmente gratuita e cinco andares de interatividade, é um programa perfeito para toda a família (atenção papais à procura de programas com os filhos), reunindo desde exposições volantes a peças que retratam a cultura dos cinco continentes (desconsiderando-se a Antártica), passando por um centro de estudos marinhos com fosseis minerais e animais ao alcance das mãos. Fundado em 1853, o destaque são as peças que retratam a cultura ao redor do mundo. Para ter uma ideia de sua popularidade, em 2010 quase 800 mil pessoas passaram por aqui. O interessante é que o prédio do museu não é o original, mas sim, foi construído em 1860 por Willian Brown, banqueiro e político que patrocinou a construção em estilo neoclássico - já que o local original não estava mais suportando a quantidade de visitantes. 

Abre parêntesis para uma reflexão:
(Parece nosso Brasil, onde os políticos estão sempre dispostos a patrocinar as artes e a cultura popular em locais adequados a sua preservação. Que orgulho!)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

The Cavern "original"


Sim, em Liverpool tudo é Beatles. Em todos os lugares há alguma referência. Em todas as lojinhas há bonequinhos, camisetas, bolsas, chaveiros, paletas de guitarra, mini-guitarras, óculos redondos e tudo mais o que possa lembrá-los. E é claro que como boa turista, não poderia deixar de visitar o lugar onde tudo começou. O templo sagrado para os beatlemaníacos. Local de peregrinação a todos os que querem conferir "de fato" onde tudo começou, o palco das primeiras apresentações. O The Cavern "original". "De fato" e "original" porque, na verdade, o bar aí de cima é uma réplica do original de fato (sem aspas). Pois é, o bar mais famoso do mundo não passa de um molde daquele que existia nos anos 1960. É que em 1973 o club foi demolido para dar lugar a uma linha do metrô que nunca foi concretizada (onde hoje abriga o Shopping Cavern Walk), depois de passar anos tentando levantar dinheiro para pagar as dívidas (diversas bandas tentaram angariar fundos, mas não foi suficiente). E o que existe hoje é uma recriação do original (há 15 metros de distância). A nova obra começou em 1984 e utilizou mais de 15 mil tijolos que tinham sido recuperados e restaurados. O famoso palco foi recriado com as mesmas inscrições do original, contudo, novas áreas foram adicionadas (área VIP, Camarins e até um novo palco - onde Paul apresentou-se em 1999 e 2003 e a ótima Adele em fevereiro deste ano. O local exato do palco original é demarcado com uma foto e uma inscrição informativa. 

sábado, 17 de dezembro de 2011

Mapa turístico de Liverpool

Gente, achei essa na internet e vou ter que compartilhar com vocês, claro! Para facilitar a vida, olha aí embaixo o mapa turístico de Liverpool. Se você está pensando em passar pela cidade, salve no celular ou imprima uma cópia. 

O bacana dessa versão é que, além dos pontos turísticos, ele sugere hotéis, hospitais, locais com acessibilidade para cadeirantes, centros de informações turísticas e as localizações dos pontos de ônibus. Com tudo isso basta seguir as ruas demarcadas e se divertir!

Iê-iê-iê, visita à Liverpool, terra dos Beatles

É gelada e respira Beatles. Tudo gira em torno dos Fab4 em Liverpool, no noroeste da Inglaterra, há apenas 50 minutos de trem de Manchester. Contudo, diferente desta, a cidade de Jhon, Paul, Ringo e George é acolhedora mesmo no inverno. Para começar, a cidade fica logo na pontinha para o mar, o que confere um ar mais receptivo ao local. Não deixe de visitar o Albert docks, há várias lojinhas e museus gratuitos para serem aproveitados. O destaque é o Tate Liverpool e o International Slavery Museum, ambos gratuitos. Caso você dê sorte e o tempo esteja bom e sem muito vento (ah, esse é outro detalhe, venta muito por lá essa época, muito mesmo), aproveite a vista do entardecer com uma volta na roda gigante. A vista para o mar e toda a cidade é perfeita!
No meio do caminho tinham umas docas com uma roda-gigante linda

Albert Docks, vários museus gratuitos e ótimos restaurantes para terminar o dia de caminhada
E é justamente nesse local que ficam duas outras atrações, o The Beatles Story e o The Yellow duckmarine e ambos são, digamos, "interessantes", mas não pelos mesmos motivos. 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ali em Manchester (parte 2), Museus, galerias e igrejas

Com todo o contraste, é claro que nem só de estádio de futebol vive Manchester. Para comprovar, basta dar uma volta pelo centro da cidade e ver a profusão de pubs com um bom rock à noite e o tradicional "fish and chips" durante o dia, exposições em galerias, museus e até à céu aberto. Ainda que a assistência ao turista seja precária, com alguma pesquisa é possível encontrar a relação dos principais shows, festivais e peças de teatro nos próximos meses. Neste caso, aposte no Manchester Events Guide e no Visit Manchester, o primeiro é mais voltado para festas e shows, enquanto o outro para atrações turísticas permanentes.  

sábado, 10 de dezembro de 2011

Um pulinho em Manchester

Prepare-se para andar, ver prédios cinzentos e não ter nenhuma (ou pouca) ajuda para chegar aos lugares. Assim é Manchester, reduto de um dos mais famosos times de futebol da Inglaterra e berço de bandas como Oasis, Simply Red e New Order. A cidade, segunda maior do país e com grande importância história (foi aqui que a Revolução Industrial no século 19 teve início), recebe mais de 3 milhões de turistas todos os anos. Cheia de contrastes, é possível encontrar construções com mais de 200 anos dividindo a mesma quadra que arranha-céus modernos - principalmente após 2008, quando a prefeitura resolveu investir na revitalização do centro, para deixá-lo mais acolhedor aos turistas. Contudo, de nada adianta ter a cidade mais acolhedora do mundo se as pessoas são tão frias quanto um pedaço de mármore ou mais mal-educadas que o Faustão em suas entrevistas dominicais. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Please, don´t stop the music! Stop Rihanna!


Ela é pop. Ela é famosa no mundo inteiro. Ela rebola freneticamente e tem um sex-appeal que faz as demais mulheres do mundo quererem ter aula com ela. Ela é camaleoa. Ela canta afinado. Mas ela não dança bem, ela não é diva. O problema é que ela nunca chegará aos pés de Beyoncé (em quem ela já falou se espelhar), por exemplo, que além do corpo escultural, tem um vozeirão que faz qualquer ginásio tremer e acompanha coreografias inusitadas e praticamente impossíveis - cantando sem perder o fôlego. Não é que a Rihanna seja ruim, ela é apenas mediana. E dificilmente irá passar disso.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ponte aérea: O que é o tal do "duty free"?


E a Camila Rocha lá de Recife mandou um e-mail para a gente essa semana: 

Olá, pessoal! 

Estava lendo os posts passados e vi aquele sobre "tax free" e fiquei em dúvida, isso é a mesma coisa que "duty free"? 

Obrigada e ficarei muito feliz se me responderem, vou para a Europa nos próximos meses e estou em dúvida quanto algumas coisas ainda!

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